sábado, 2 de fevereiro de 2008

Manhã de sol. Recife dos meus carnavais.

Se na noite passada fui dormir triste, hoje eu acordei arrasada. De novo me volto pra folia, a que não pude ter. Ao contrario do que previram os meteorologistas, o sábado (de Zé Pereira) é de sol lindo e intenso, o que me faz lembrar ainda mais da festa que é feita na minha terra, e que não é muito comum aqui na terra da garoa, nem a festa nem o sol.


A essa hora estaria tomando meu café reforçado, iria preparar meu cantinho com a bebida e passar um protetor solar, logo estaria pronta, e diferente da maioria dos amigos, que só chegam após o meio dia, eu já estaria lá, em uma casa bem movimentada na Rua do Amparo vendo os primeiros blocos passarem.

Bem ou não, estou em uma São Paulo com sol e deserta pois todos fugiram, foram pra praias e pro interior passar o carnaval como eles conhecem. Está tudo tão deserto que tenho certeza que poderia andar na contra mão em velocidade por uma hora que não colidiria com nada. E o melhor que posso pensar é ir na 25 de março comprar pequenas necessidades e na volta comprar umas cervejas e beber sozinha. Se for pra passar carnaval aqui, que seja com dignidade.


Favor desconsiderar a gramática, sempre.

Frevo Nº1 do Recife

Composição: Antônio Maria

Ai, ai saudade
Saudade tão grande
Saudade que eu sinto
Do clube da Pás, do Vassouras
Passistas traçando tesouras
Das ruas repletas de lá
Batidas de bombos são maracatus retardados
Chegam da cidade cansados
Com seus estandartes no ar

Que adianta se o Recife está longe
E a saudade é tão grande
Que eu até me embaraço
Parece que eu vejo
Walfrido Cebola no passo
Haroldo Mathias, Colaço
Recife está dentro de mim

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